Talvez a voz do coração se acenda para o lado em que a noite se deita,
no entanto, toda a esperança habita na subtil inclinação da palavra,
na presença de um pássaro, na renovação serena dos dias, no silencioso coração da luz.
Toda a esperança habita no sol da palavra infância
no silêncio da manhã, capaz de sussurrar a memória de um rosto
nas mãos, capazes de inventar um vento
que mova sobre si o sonho de uma folha
ou um pássaro que transporte nas asas a soma de cada um de nós.
Fernando Costa Paulino